sobre mim

Raquel Pimentel



Nome: Raquel Pimentel
Naturalidade: portuguesa (Mafra)
Religião: católica
Habilitações: licenciada e pós-graduada pela Universidade de Lisboa (ULisboa)
Idiomas: Português; Inglês; Castelhano
Ocupação: autora; direção de comunicação; assistência em assessoria e comunicação empresarial; encarregada de proteção de dados (EPD/DPO); assistência em investigação;
Setor: audiovisual; órgãos públicos e privados


Objetivos profissionais


A evolução das tecnologias e da comunicação tem levado ao aparecimento de sistemas e ciências cada vez mais sofisticados, à sua utilização em todos os tipos de organizações e em todos os tipos de atividades organizacionais e a um aumento da sua «transparência» do ponto de vista dos seus utilizadores. A necessidade de quadros qualificados excede em muito as capacidades e atitudes atualmente existentes em Portugal.

Tem-se pensado que a consulta em comum se tornou necessária principalmente porque se romperam as linhas normais de comunicação, em consequência dos responsáveis se mostrarem incapazes de as fazerem funcionar eficazmente; argumenta-se que, se a comunicação fosse capaz, a consulta em comum seria desnecessária. De facto, a comunhão - ou comunicação - com os amigos de cada um de nós faz de tal modo parte da nossa vida, ou deveria fazer, que não é insensato falar de gerência por meio da comunicação. Se conseguirmos que as pessoas pensem em conjunto, é mais provável que atuem em conjunto. Todos sabemos que, ao escrever, as formas de expressão não escritas veem-se na disposição geral, nos espaços, na forma de empreender os parágrafos, na clareza da letra, etc. Isto é, as formas não verbais ou não escritas são muitas vezes responsáveis pela criação de atitudes hostis ou defensivas em relação ao que dizemos. O problema da comunicação deve ir mais além do que a sua divisão (com tratamento separado) em comunicados, relatórios e discursos políticos, entre outros.

Qualquer atenção prestada ao problema da comunicação revela-se útil, pois é um dos problemas mais intrincados da filosofia atual, como o demonstra a extensão da literatura dedicada nestes últimos anos à sua solução. É bem claro que a «comunicação» constitui um tão vasto setor do nosso viver, que toda a tentativa para a considerar num sentido abstrato resulta muito insatisfatória. Estamos sempre a comunicar; na realidade, comunicámos praticamente desde o nascimento. E muitas experiências provaram que uma pessoa dificilmente tolera uma total ausência de comunicação durante muito tempo.

Nestes últimos decénios, o progresso técnico tem sido veloz; onde os dirigentes podiam contar com uma literatura relativamente inteligível aplicável à sua especialização, há hoje uma tal soma de informações de toda a ordem, que eles têm muita dificuldade em apreender toda a ciência que lhes é propiciada. Um dia, Alexander Kapp pronunciou-se a favor do emprego do inglês 'funcional', Ifor Evans falou do inglês 'direto' e Sir Ernest Gowers escreveu sobre o inglês dito 'simples'. O facto é que, a despeito destes tão úteis escritores, ainda continua a existir uma forte tendência para se escrever em inglês 'bombástico'. Esta falta pode emparelhar com o pensar mal. Nunca há exagero em valorizar a importância do problema da expressão. É realmente um erro pensar que uma pessoa só precisa de se exprimir para ser imediatamente compreendida pelos outros. E esta conclusão não é nova. Ainda pelo passadiço das citações, Sir Walter Monckton, componente fundamental da comunicação durante a Segunda Guerra Mundial, quando era ministro deixou claro que: «Dos elementos básicos necessários ao estabelecimento de boas relações humanas, eu aceitaria três: a provisão da informação e a perfeição na perícia; a consulta em conjunto; o reconhecimento do fator como de importância decisiva».

A palavra Comunicação, isto é, a transmissão duma mensagem (ou comportamento) com o fim de evocar uma resposta específica, ultrapassa os termos 'falar' e 'escrever', para incluir todos os aspetos do código verbal e da linguagem não falada ou não escrita, como, por exemplo, o gesticular, o mostrar, o olhar e o ouvir. A indústria, principalmente em determinadas profissões, exige peritos (habilitados) não só na palavra escrita e falada, mas também, por certo, na arte de (re)agir. Como todos sabemos, a linguagem não consiste apenas em palavras, mas em quaisquer meios - verbais ou não - pelos quais transmitimos aos outros ideias, factos, atitudes e sentimentos. A expressão fisionómica é uma linguagem, e frequentemente as palavras têm um significado diferente da expressão que as acompanha. Podemos assim dizer que a linguagem vai desde o vocabulário matemático num extremo de simplicidade, até ao léxico gesticulado (a não confundir com língua gestual ou dactilologia) na outra extremidade. Nestas atividades, em que somos particularmente chamados a estruturar e nivelar o quinhão instintivo, intuitivo e racional, o 'silêncio' também é tratado como elemento fundamental. Em boa verdade, em Portugal esta ciência, minuciosa e completa, só é ministrada num círculo muito restrito de profissões. Para estes casos, permitindo-se talvez uma liberdade poética, o escritor e filósofo russo Fiódor Dostoiévski deu o mote: «Se a gente que te rodeia é má e empedernida, e não te quer ouvir, ajoelha-te na sua frente e pede-lhe perdão; porque, na verdade, tu é que tens de ser censurado por eles não te quererem ouvir».


Objetivos pessoais


Os seres humanos são sociais por natureza. O homem é um ser social e a liberdade individual deve ser canalizada e disciplinada para o bem geral. Talvez seja imprudente deixar à razão de cada membro da sociedade o cuidado de conformar com esse bem coletivo a sua conduta. Prever e preparar o futuro é essencialmente o papel de todos nós. É à força de prever e de preparar que alguém se torna capaz de improvisar, quando as circunstâncias o exigem. Pelo contrário, se, deliberadamente, alguém se abandona à inspiração do momento, expõe-se à derrota. O imprevisto nem sempre é inopinado. Pensar em amanhã, eis o nosso papel. A competência moral - como profissional - não é somente uma condição de prestígio, é também uma questão de honestidade. A cultura não consiste em saber tudo, nem em saber um pouco de tudo; mas em dominar as coisas, para as discernir de um ponto de vista superior.

Raquel Pimentel


ⓘ Relativamente à apresentação, mais material pode ser obtido através da informação contida no blog (raquelpimentel.wordpress.com).




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